Denial.

Denial.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O Ano da Treva

O ano da treva
Dois mil e treze
Termina com treze!
Treze de treva
Que ano foi este?
Quantas coisas eu vi?
Quantas coisas você viu?
 Quantas pessoas você conheceu?
Quantas pessoas você amou?
Quantas ideias encontrou?
De quantas manifestações participou?
Quantos lugares visitou?
Quantos eventos comemorou?
Inúmeros de todos!
Ao som de muitas vozes
E de peculiares violinos
Escutamos muitos risos
Cantamos muitos hinos
Encontramos um destino
Não um ano novo
Mas muitos vindo
Vitórias presentes
E vitórias futuras
Somos fortes
Somos invulneráveis
Somos ricos e somos pobres
Depende tudo do sentido
Temos azar ou temos sorte
Somos todos no fundo aprendizes
Ano da treva que se vai
Deixará saudades ilegais
Mas que venha a novidade
Que venha a nova idade!
Não importa quem veio ou quem vai
Somos todos de sangue vermelho
Somos sempre todos iguais
Dancemos a última dança
Cantemos o último cântico
Sei que há algo no ar
No triunfante ano que vem.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Na música sempre há esperança

Simplesmente a minha performance favorita de uma das minhas músicas favoritas com meus intérpretes favoritos e na minha versão favorita.

Tudo isso depois de cinco anos vendo apenas gravação de fã feita com celular.




terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O monstro dentro de cada um de nós.

Um monstro vive dentro de cada um de nós.

Ele é um monstro grande, forte, violento e, no entanto, muito paciente.

Às vezes nos exaltamos e este monstro acaba por nos controlar, mesmo que por um mísero segundo. E quando ele nos controla, um exército inteiro nos ataca.

Não importa o quanto controlamos o monstro. Não importa o quão bons tentamos ser.

Seremos bons a vida inteira, e entre as milhares de qualidades que temos e que dão orgulho às pessoas, sempre teremos um defeito que, apesar de cercado de qualidades, será nossa característica mais notada.

Eu sempre faço as melhores coisas. Dou orgulho às pessoas.

Mas todos temos dias ruins. Dias em que a ausência de alegria, otimismo e afeto nos tornam mais vulneráveis em relação ao monstro. E em alguns momentos, raros, porém não inexistentes, perdemos a cabeça e deixamos o monstro escapar. Às vezes é tão sutil que nem percebemos. Mas as outras pessoas não – elas encaram aquilo como um absurdo. Um ultraje.

Ninguém vem perguntar o que aconteceu de errado, ninguém se importa se você está se sentindo bem ou não. Falta individualidade. E eles confundem isso com individualismo. É um problema sério. Não sei se foi o caso. Mas acontece.

Admitimos que erramos. Buscamos melhorar. O tempo todo. Ouvimos o que as outras pessoas têm a dizer, para que aquilo nos torne pessoas melhores.

Mas se cometemos um único erro, o monstro faz questão de cutucar a onça com uma vara curta. Um único erro, entre milhares e milhares de acertos, nos leva ao fundo do poço, nos coloca como se fossemos lixos o tempo todo.


Somos humanos. Precisamos de espaço. Porque só assim teremos as ferramentas para manter o monstro quieto no canto dele, sem machucar ninguém.