Denial.

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domingo, 2 de março de 2014

Mulher Vermelha, Volume 2: Marcha de Rua

Mulher nua, caminhando na rua
Beleza escura, igualdade sem cura
Estou presa num canto, sem perder meus encantos
Posso um dia estar em prantos, mas não por enquanto

Subo na mesa, derrubo a cerveja
Sou muito extrema, não vou à igreja
Me mantenho independente, mas nunca carente
O que não significa que eu amo sem compreender, o seu amor fervente

Marchando na rua, com faixas escuras
Não interessa se estou nua, de vestido ou de burca
Sou mulher vermelha, sempre guerreira
Não interessa onde esteja, ninguém me despeja.

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